A morte de Preta Gil, aos 49 anos, deixou o Brasil em comoção. Mas seu legado transcende a música. Preta foi artista, empresária, ativista e referência de representatividade. Como sócia da Mynd, ela ajudou a moldar o futuro da comunicação digital no Brasil.
A artista que virou empresária
Desde o início da carreira, Preta desafiou padrões estéticos e culturais. Transformou sua voz em um manifesto contra o preconceito e em defesa da diversidade. Essa mesma energia transbordou para os negócios, onde apostou em creators diversos e na construção de campanhas alinhadas a causas sociais.
A Mynd e o novo mercado de influência
Na Mynd, Preta foi peça-chave em projetos que uniram marcas e influenciadores de forma autêntica. Diferente de muitas agências, a empresa não buscava apenas alcance, mas representatividade real. Esse modelo se provou eficaz: marcas conectadas a causas sociais genuínas conquistam mais lealdade e confiança do público.
O impacto cultural
O trabalho de Preta ajudou a transformar a forma como o mercado encara inclusão. Sua trajetória mostrou que diversidade não é uma pauta “de nicho”, mas um pilar de crescimento para qualquer marca. Hoje, falar de comunicação inclusiva é falar de estratégia.
O legado para as marcas
A principal lição que Preta deixa para o mercado é: propósito não pode ser apenas discurso. Sua carreira é a prova de que autenticidade gera impacto e memória. Marcas que se limitam a campanhas pontuais de diversidade sem prática real correm o risco de cair no “pinkwashing”.
Preta Gil parte deixando uma lacuna irreparável, mas também uma trilha a ser seguida: usar a comunicação como ferramenta de transformação cultural. Sua história é um convite para que empresas e profissionais se comprometam com causas que importam — e não apenas com métricas de curto prazo.
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