É possível empreender em tempos de crise

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[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]Foco em planejamento, gestão e novas ideias ajuda a encontrar oportunidades frente a períodos economicamente instáveis

Em tempos de crise generalizada, muitos aspectos da gestão empresarial precisam ser repensados. É possível observar um movimento de reorganização ou reordenação de princípios e conceitos em diversos setores do mercado. As empresas aprenderam a reavaliar suas formas de fornecer produtos e serviços e o modo como estimulam o consumo. É crescente o número de apostas em posicionamentos que destacam não a marca, mas o público-alvo; que buscam afinidades na relação de consumo e relevância na rotina social. Esta é uma mudança importante que demonstra a plasticidade do mercado e sua capacidade de se adaptar a novas condições.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][image_with_animation image_url=”1789″ animation=”Fade In” img_link_large=”yes” img_link_target=”_blank”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]A crise financeira não é um fator impeditivo para novos negócios. Como em qualquer cenário econômico, é necessário conhecer o mercado e fazer um bom planejamento. Para o presidente da Associação Comercial do Paraná, Antonio Miguel Espolador, o empreendedorismo é uma característica que possibilita o sucesso de novas empreitadas e uma visão mais ampla e direcionada do mercado, independente do momento que o país vive. “O empreendedorismo é resultado de ações organizadas e estratégicas, bom planejamento e uma análise aprofundada de mercado. O empreendedor deve estar centrado no nicho em que deseja se inserir, deve conhecer e entender as expectativas do consumidor. O êxito da iniciativa também depende de um bom capital de giro inicial e muito empenho pessoal”, afirma.

O presidente também ressalta a necessidade de uma mudança de ponto de vista, na qual períodos de crise podem ser observados como fontes de novas oportunidades. “Na história das grandes crises mundiais sempre existiram casos que demonstraram a capacidade produtiva de uma recessão. É possível enxergar oportunidades em períodos de crise e usá-las a favor da empresa, para que se destaque no mercado e fidelize consumidores num momento em que concorrentes perdem sua fatia de mercado. Muitas marcas se estabeleceram e continuaram como líderes mundiais em seu setor durante períodos de recessão”, reforça.

Segundo Espolador, o empreendedorismo é uma característica muito peculiar de alguns indivíduos, mas que, no entanto, pode ser aflorado com facilidade por diversos cursos que são ofertados, como, por exemplo, o do SEBRAE.

Compreender o comportamento do consumidor

A crise modifica o comportamento do público, fazendo com que o consumidor se retraia. No entanto, segundo o consultor do SEBRAE Rodrigo Viana é preciso entender que, mesmo com os problemas econômicos, o mercado não para, o que muda apenas são os critérios de consumo. Nesses momentos, é comum que empresários e consumidores adotem uma postura passiva, de espera, em relação aos problemas econômicos. “O maior problema, em momentos de crise, é comportamental. Culpar o governo ao invés de refletir sobre que mudanças internas o empresário pode fazer é um grande erro de gestão. É ele quem tem que procurar formas inovadoras e criativas para modificar o seu cenário”, explica Viana.

O que o empresário precisa compreender é que as crises econômicas acontecem com determinada frequência e planejar o posicionamento da marca a longo prazo pode ajudar a prevenir possíveis impactos que poderá vir a sofrer. “Esta não é a última e nem a primeira crise que passamos. Usar ferramentas de gestão estratégica, por exemplo, minimiza os efeitos negativos de períodos como esse, pois o empresário consegue ter domínio do seu negócio”, acredita o consultor.

Adotar uma postura de retração e deixar de inovar por medo de arriscar em tempos de crise pode comprometer o negócio. O ideal é fazer uma gestão financeira mais enxuta, analisar desperdícios e, então, investir para compreender o novo comportamento do consumidor. “As pessoas não deixaram de comprar, só ficaram mais criteriosas. Avaliar esse comportamento, trazer novas ideias, melhorar processos e produtos pode cativar o consumidor e reconquistar a confiança dos clientes”, acredita.

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Conteúdo produzido por Contenido (www.contenido.com.br) para o portal De Olho No Mercado (comercial.rpc.com.br/deolhonomercado). Jornalista: Camila Vichoski. Designer: Marcos Lins. Editora: Paula Schütze.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]