Food truck, um modelo de negócio promissor na área alimentícia

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[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]Coloridos, chamativos e apetitosos, os food trucks fornecem comida rápida e barata para os norte-americanos desde 1872. Porém, ao longo dos anos, esta modalidade comercial passou por um forte processo de aprimoramento  e hoje fornece um conceito gourmet dos serviços de alimentação itinerante.

Estes restaurantes sob rodas – equipados com cozinhas móveis e seus diversos utensílios – só ganharam as ruas brasileiras em 2012, período em que o país já possuía 2% da população voltada à comercialização ambulante de alimentos. São Paulo foi pioneira tanto na inserção como na regulamentação do mercado de food trucks. Em março deste ano, seguindo a tendência do mundo dos negócios, Curitiba aprovou a lei – com vigor em junho – que define os padrões de infraestrutura, higiene e comercialização dos alimentos.

O food truck é uma modalidade que estreita a relação com o público, tem baixo custo, é livre dos encargos destinados a pontos comerciais, estimula o empreendedorismo e impacta um número muito maior de consumidores por sua capacidade de locomoção.[/vc_column_text][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/1″][image_with_animation image_url=”1772″ alignment=”center” animation=”Grow In” img_link_large=”yes” img_link_target=”_self”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/1″][vc_column_text]Segundo a Associação Paranaense de Food Trucks (APFT), Curitiba conta com uma frota de 30 modelos credenciados. Porém, a modalidade ainda está restrita à capital. “Percebemos uma movimentação em algumas cidades, como Londrina e Maringá, que já demonstram interesse em apostar nos foods trucks como modelo de negócio. No entanto, Curitiba ainda é a única cidade paranaense ativa e atuante neste mercado”, afirma o presidente da associação, Murilo Bizinelli.

Segundo Bizinelli, o investimento necessário para um food truck varia de acordo com o tamanho da carroceria e o tipo de alimento que será comercializado. “Vai de R$ 50 mil a R$ 1 milhão, ou mais, depende. O meu Hot Bizinelli, por exemplo, exigiu um investimento de R$ 500 mil”, revela. Para o presidente da APFT, os food trucks oferecem uma grande diversidade gastronômica, acessível a todos e com preços mais em conta. “Pratos mais elaborados, artesanais e requintados não são mais privilégio dos grandes restaurantes. Com os food trucks esse tipo de alimento pode ser encontrado ao ar livre, em diversos pontos da cidade e com preços que cabem no bolso”, relata.

Diversidade em Curitiba serve para inspirar outras regiões do Paraná

Em uma viagem aos Estados Unidos, alguns anos atrás, o publicitário José Altman pôde estudar e entender melhor as logísticas e cuidados que envolvem a manutenção de um food truck e observou que esta seria uma grande tendência no mercado brasileiro. “Em 2012, quando eu estava nos Estados Unidos, ainda nem se falava em food trucks aqui no Brasil, hoje eles representam um modelo de negócio acessível, prático e com um amplo mercado de consumidores”, afirma.

O Altman Gastronomia foi aberto ao público pela primeira vez em janeiro deste ano, depois de passar por três eventos-teste realizados em dezembro de 2014. Atualmente, “bate ponto” intercalando os bairros Água Verde e Champagnat e participando de eventos nos finais de semana.

Para Altman, esta é uma modalidade que requer grandes apostas em qualidade e diversidade alimentícia. “Quando abri meu food truck, preparei um cardápio especial de sanduíches e hambúrgueres (este representa 90% das minhas vendas). Investi num mix de carne bovina de altíssima qualidade. Modéstia à parte, amo hambúrguer e nunca comi um parecido com este em Curitiba”, afirma Altman.

Investimento com bom retorno

O empresário Luís Alexandre Ferenc, sócio proprietário do Piá, Que Massa, também observou  as vantagens do food truck durante uma viagem aos Estados Unidos e pelas ruas de São Paulo. A inspiração ganhou força e depois de um investimento de R$ 70 mil, o food truck especializado em comida italiana passou a frequentar feiras e eventos gastronômicos.

“Nós queremos estimular essa cultura de comer ao ar livre, que promove bem-estar, momentos de lazer e interação entre as pessoas. Aqui em Curitiba as feiras gastronômicas são um grande sucesso, mesmo em dias frios ou chuvosos”, explica Ferenc. Para ele, o investimento não só vale a pena para os proprietários, mas também valoriza a economia local e gera empregos.

“Os food trucks estimulam o empreendedorismo, alimentam diversos setores mercadológicos, movimentam as ruas da cidade, o comércio destas regiões e geram renda”, afirma Ferenc, que também ressalta o fator cultural dos food trucks, responsáveis pelo acesso do público a uma culinária de qualidade e ao ar livre.

Outro exemplo de food truck de sucesso é O Aviador Burguer Truck, no mercado há apenas dois meses. Segundo Marcelo Cabreira, que já foi proprietário de uma pizzaria, O Aviador nasceu de sua paixão por gastronomia e sua vontade de levar com facilidade produtos de qualidade a diferentes consumidores. Vontade esta que demanda muito empenho. “Apesar de existir muita glamurização em torno dos food trucks, é necessário muito trabalho e logística. Também é preciso sempre se manter dentro das normas de diversos órgãos”, afirma.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/1″][image_with_animation image_url=”1773″ alignment=”center” animation=”Fade In From Right” img_link_large=”yes” img_link_target=”_self”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/1″][vc_column_text]Cabreira também ressalta o caráter móvel como um dos maiores atrativos deste modelo de negócios, junto com o contato mais próximo com os consumidores. O Aviador já participou de diversas feiras gastronômicas da capital, nas quais chegou a atender aproximadamente 700 pessoas por dia.

Todos os entrevistados afirmaram que os food trucks são uma boa aposta para o mercado alimentício nos próximos anos. As principais vantagens indicadas por eles: mobilidade e a possibilidade de interação com diversos públicos, fortalecendo relações, negócios e economia nas cidades e regiões próximas.

 

Conteúdo produzido por Contenido (www.contenido.com.br) para o portal De Olho No Mercado (comercial.rpc.com.br/deolhonomercado). Jornalista: Camila Vichoski. Designer: Marcos Lins. Editora: Paula Schütze.[/vc_column_text][vc_column_text]Você sabia que a BDDB já criou um FOOD TRUCK?[/vc_column_text][image_with_animation image_url=”1777″ alignment=”center” animation=”Fade In From Left” img_link_large=”yes” img_link_target=”_self”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row]