Quando o branding entra em campo: o que a Brahma nos ensina sobre cultura, torcida e identidade

O futebol está mudando — e as marcas que sempre estiveram ao redor dele estão percebendo.
Foi pensando nisso que a Brahma decidiu entrar em campo de um jeito diferente: criando o S.A.F Futebol Clube, um time fictício que representa o distanciamento cada vez maior entre os clubes e as torcidas.

Mas por trás da provocação existe algo muito mais profundo: uma estratégia de branding que acerta em cheio ao conectar emoção, crítica social e identidade cultural.
E que prova, mais uma vez, que marca boa é aquela que entende o território que ocupa — e o que está em jogo ali.


O time que não existe — mas representa muita coisa

O S.A.F Futebol Clube (sigla para Sociedade Anônima do Futebol) surge como um “novo clube” com escudo minimalista, uniforme sem alma e discursos institucionais sobre lucro e gestão.
Mas a proposta da Brahma é justamente denunciar o excesso de formalidade e frieza que vem tomando conta do futebol moderno, em contraste com a paixão das arquibancadas.

É uma crítica feita com bom humor, inteligência e — principalmente — com verdade. E por isso, funciona.


Branding como manifesto cultural

O que a Brahma faz aqui vai muito além de patrocínio esportivo. Ela entra no jogo como uma marca que tem legitimidade para falar sobre o futebol de raiz, sobre o torcer com emoção, sobre a cerveja dividida entre amigos no intervalo, sobre os rituais que fazem o futebol ser o que ele é.

Mais do que uma ação publicitária, o S.A.F Futebol Clube é um manifesto disfarçado de campanha.
E é nesse ponto que o case se destaca: ele entende o valor da cultura popular, atua dentro dela com respeito, e consegue transformar um desconforto coletivo em conversa de marca.


Oportunidade para marcas: emoção ≠ nostalgia

Apesar de ativar memórias afetivas do “futebol raiz”, a Brahma não aposta apenas na nostalgia. Ela provoca o agora. Questiona os rumos. Atualiza a conversa.
O case é um exemplo de como o branding atual pode ser emocional sem ser saudosista, e cultural sem ser oportunista.

As marcas que quiserem continuar relevantes em ambientes populares precisam aprender com esse tipo de iniciativa:

  • Entenda o sentimento das pessoas

  • Posicione-se com coragem

  • Traduza crítica em conversa, não em conflito


Em resumo

A Brahma mostrou que branding não precisa só vender.
Pode provocar, emocionar, questionar — e ainda assim, conectar profundamente com seu público.
Marcas que entendem seu lugar na cultura conseguem fazer mais do que campanhas: fazem parte da conversa.


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