Netflix + Spotify: a nova disputa pelo tempo das pessoas

Quando o streaming deixa de ser plataforma e vira comportamento

A parceria entre Netflix e Spotify, que vai trazer 16 podcasts em vídeo para fora do YouTube, é mais do que uma jogada comercial — é um marco de transformação na maneira como consumimos conteúdo.

O acordo, que começa a valer em 2026, simboliza uma era em que áudio e vídeo deixam de competir e passam a coexistir como uma única experiência.
O streaming já não é mais um produto. É um estado de atenção.


O que está em jogo

Durante anos, o YouTube reinou absoluto no formato de podcasts em vídeo.
Mas a evolução do consumo — impulsionada por criadores, marcas e algoritmos — abriu espaço para um novo tipo de entretenimento: híbrido, fluido e multiplataforma.

Netflix e Spotify entenderam isso primeiro.
E, ao unirem forças, estão basicamente declarando guerra por algo maior que audiência: o tempo total das pessoas.


O novo ouro do marketing: o tempo de escuta

No streaming moderno, tempo é moeda.
Cada minuto assistido ou ouvido representa não apenas atenção, mas intimidade emocional com quem fala.

Enquanto a Netflix domina o campo da imagem, o Spotify domina a voz.
Juntas, as duas marcas criam um ecossistema onde o conteúdo é assistido, ouvido e sentido, sem que o usuário perceba a transição entre um e outro.

Esse é o futuro do conteúdo: sem fronteiras entre formato e contexto.


O impacto para criadores e marcas

A fusão entre áudio e vídeo reabre uma discussão antiga: o que é um podcast, afinal?
Agora, é um conteúdo que pode estar no seu ouvido enquanto dirige, na tela enquanto almoça ou no feed enquanto trabalha.

Para as marcas, isso significa uma oportunidade — e um desafio: produzir conteúdos que se encaixem naturalmente em múltiplos contextos, sem parecerem forçados.

A linguagem do vídeo precisa ser íntima como o áudio.
E o áudio, por sua vez, precisa ser imagético o suficiente para competir com o vídeo.


O poder do storytelling imersivo

O movimento Netflix + Spotify mostra que o conteúdo está deixando de ser episódico e se tornando atmosférico — ele envolve o público.
As marcas que entenderem isso primeiro poderão criar experiências narrativas contínuas, com várias camadas de presença e formato.

A pergunta não é mais “onde publicar?”, mas como fazer as pessoas ficarem.


A convergência que muda o jogo

No fim, o que vemos é o nascimento de uma mídia híbrida, em que assistir e ouvir são dois lados da mesma experiência.
E, para o marketing, o recado é simples:
quem dominar o formato que acompanha o usuário o dia todo, dominará o futuro da atenção.

Leia esse artigo e entenda a importância da narrativa.

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