O avanço da inteligência artificial no universo criativo é inevitável — e, para muitos, um terreno ainda nebuloso entre eficiência, perda de autoria e um suposto “esfriamento” das marcas. Mas a nova campanha do Google Latam, criada pela produtora VEÔ, prova o contrário: é possível usar IA e, ainda assim, emocionar de verdade.
Com o mote “Feita con IA, pero con corazón”, a campanha mostra que tecnologia não precisa desumanizar a mensagem. Pelo contrário: pode ser uma aliada na valorização da cultura local, da linguagem afetiva e do storytelling com alma.
O que torna essa campanha especial?
Diferente de muitas ativações que utilizam IA apenas como estética ou ferramenta de agilidade, o Google entrega aqui uma construção narrativa sensível e cuidadosa. O roteiro, as vozes, as expressões, os detalhes da direção de arte e até o sotaque carregam uma identidade verdadeiramente latino-americana.
É como se a campanha dissesse:
“A IA pode ser global, mas a emoção precisa ser local.”
Essa decisão criativa representa uma virada importante no uso da inteligência artificial em branding: em vez de apagar a cultura, a tecnologia passa a amplificá-la.
Branding com verdade, mesmo em ambientes automatizados
Ao contrário da frieza que muitas marcas temem ao entrar no universo da IA generativa, o Google mostra que não há conflito entre automação e emoção quando a intenção é clara e a curadoria é sensível.
A campanha da VEÔ parte do uso da IA como uma ferramenta de criação, mas com o comando humano mantendo o fio condutor da identidade, da intenção e do tom emocional. O resultado é uma peça que soa verdadeira, empática e com forte apelo cultural — especialmente entre públicos latinos, acostumados com uma comunicação mais afetiva e próxima.
O que as marcas podem aprender com isso?
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IA é ferramenta, não solução criativa por si só
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A cultura local precisa estar no centro do discurso, mesmo em escala global
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Storytelling emocional segue sendo o maior ativo das marcas
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O público reconhece (e valoriza) quando há alma por trás da execução
Para as marcas brasileiras, o insight é direto: não há necessidade de se afastar da tecnologia com medo de perder autenticidade. O desafio é justamente o contrário — usar o digital para intensificar aquilo que só a sua marca tem: verdade, contexto e identidade.
Em resumo
O case do Google Latam reforça um ponto essencial: tecnologia não substitui propósito. Mas pode amplificá-lo.
Quando bem usada, a inteligência artificial não tira o coração das marcas. Pelo contrário — ajuda a fazê-lo bater mais forte em mais pessoas.
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